A primeira missão presidencial feita pelo Embraer KC-390 teve um nível de conforto extra (e inédito) na Força Aérea Brasileira.
O voo de Brasília para Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, ganhou destaque após o Presidente Jair Bolsonaro passar uma parte do tempo na cabine do avião, inclusive quando foi escoltado por caças F-5EM Tiger II.
Muito se falou sobre a visita na cabine, sendo que algumas pessoas falaram que Bolsonaro estava no cockpit porque o conforto na parte traseira do KC-390 não é dos melhores, já que é uma aeronave cargueira, que conta com assentos feitos com uma espécie de rede para transportar paraquedistas e tropas.
No entanto, segundo o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Carlos Baptista, o novo vetor de carga da FAB que é o maior avião já feito no Hemisfério Sul, é bastante modular e foi possível adaptá-lo à missão presidencial.
Qualquer aeronave da @fab_oficial, ao ter a bordo o Presidente da República, utiliza o código de chamada “FORÇA AÉREA 01.” pic.twitter.com/CG0k4xJ6JJ
— Brigadeiro Baptista Jr (@CBaptistaJr) July 2, 2021
Segundo o Brigadeiro, os assentos do KC-390 são paletizados, podendo ser encaixados e presos com facilidade no piso da aeronave, que também leva containers e cargas paletizadas.
Os assentos se assemelham muito aos de classe Econômica Premium de algumas companhias áereas, sendo dispostos na configuração 2-2. Na foto é possível contar em torno de 52 assentos. Eis que se revela mais uma faceta do jato brasileiro.
