Sem nenhuma venda concreta, o menor dos novos jatos da Embraer, o E175-E2, tem o desenvolvimento do seu motor paralisado.
O E175-E2 é a aposta da Embraer para substituir o irmão de primeira geração, o E175-E1, que é de longe o avião de maior sucesso da empresa brasileira, dominando o mercado regional dos EUA. No entanto, seu peso ultrapassa o máximo permitido, pela regra atual, para aviões regionais em empresas terceirizadas americanas.
A fabricante brasileira tem apostado na mudança deste limite, mas isso não parece que vai acontecer tão cedo. Sem essa certeza, as vendas do E175-E2 estão estagnadas no zero, e a Embraer tem postergado a entrada em serviço do jato para 2025.
Agora, segundo o portal Leeham News & Analysis, a fabricante entrou em acordo com a Pratt & Whitney (P&W), fabricante do motor PW1700G que equipa o E175-E2, para que o desenvolvimento e produção seja paralisado por três anos, já que não existe perspectiva para mudança no cenário sindical dos pilotos nos EUA no meio tempo.
Até lá, o motor não passará por mudanças e refinamentos, assim como não será mais produzido para novos protótipos. Ambas as empresas não quiseram comentar o caso.
