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Embraer quer que novo turboélice possa receber motores híbridos no futuro

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Após a divulgação de uma nova imagem do mais novo projeto da Embraer, um turboélice regional, a mídia internacional fala sobre tecnologias futuras do novo avião.

Vale destacar que este projeto da Embraer não tem a ver (inicialmente) com o outro que está desenvolvido em parceria com a FAB, também para um turboélice, mas menor, com capacidade de pouso em pistas curtas e não preparadas, voltado ao mercado militar. Batizado de STOUT, este avião militar já contará com motores híbridos desde o início, mas a perspectiva é que tecnologia similar seja implementada no novo turboélice civil da empresa.

Segundo Rodrigo Silva e Souza, vice-presidente de marketing da divisão de aviões comerciais da Embraer, em entrevista recente, a expectativa da empresa é que os custos operacionais sejam reduzidos quando comparados às aeronaves da mesma categoria disponíveis hoje. A redução seria da ordem de 15 a 20%, caso fosse apenas um novo design, nada disruptivo mas com melhorias, porém, a Embraer quer mais e almeja motores híbridos no futuro.

“Tomará um tempo para que as opções sejam viáveis tecnicamente e economicamente”, afirma Rodrigo para a revista Aviation Week, apontando que a tecnologia híbrida hoje não está madura o suficiente para ser aplicada aos aviões comerciais.

O novo turboélice civil deve decolar até 2027 e os motores híbridos já devem ter atingido um estado de maturação na próxima década, começando em 2031. Para isso, a Embraer já planeja uma possível opção futura de motores híbridos.

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