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Embraer quer seu maior avião comercial voando com hidrogênio até 2050

A sustentabilidade entrou de vez na pauta da Embraer, que anunciou um novo portfólio de produtos propulsionados com energias renováveis, incluindo o seu maior avião comercial.

Imagem: Embraer

O maior anúncio da fabricante na segunda-feira (8) foi o lançamento da nova família-conceito de aviões “Energia”, que são projetos completamente novos e que serão concebidos com propulsão de energia renovável, como hidrogênio e baterias elétricas. Por outro lado, a empresa anunciou também algumas novidades para suas linhas já existentes. Em um passo ousado para o futuro, a fabricante brasileira quer que seu principal e maior produto da aviação civil esteja voando com hidrogênio.

A família E-Jets, tanto de primeira como segunda geração, é a mais consagrada da fabricante nacional, sendo o carro-chefe da companhia há muitos anos, além de ser a principal responsável pela projeção mundial da empresa.

Como parte do “próximo passo”, os aviões da segunda geração dos E-Jets (E175-E2, E190-E2 e E195-E2) estão sendo estudados para serem operados tendo o hidrogênio como combustível, no que pode ser o prenúncio de uma futura geração de jatos regionais em um futuro ainda distante. Tais informações constam da nova projeção divulgada ontem pela fabricante.

Esta, inclusive, seria a última etapa do projeto atual de sustentabilidade da Embraer, que começa com o novo turboélice TPNG-90 com querosene sustentável já em meados de 2025, passando pelo E2 com o mesmo combustível antes de 2030, seguido pelos novos aviões Energia, o TPNG-90 com hidrogênio em 2045 para então, em 2050, ter o E2 com propulsão a base de hidrogênio, requerindo novos motores.

Atualmente, há muitos estudos nessa área e o maior desafio se dé pelo armazenamento do hidrogênio, que seria feito em células e não em um “tanque” tradicional, como é feito hoje com o querosene. Os próximos capítulos prometem grandes novidades vindas da fabricante brasileira.

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