A Emirates enfrentou um desafio inesperado recentemente quando uma de suas aeronaves Airbus A380 sofreu danos graves enquanto estava estacionada no Aeroporto de Moscou-Domodedovo, na Rússia.
O A380-800, registrado sob a matrícula A6-EDM, estava sendo preparado para fazer o voo de volta para os Emirados Árabes Unidos, o EK-134, quando um caminhão de suporte técnico acabou atingindo em cheio a fuselagem da aeronave quando se aproximava para realizar o serviço.
Em uma imagem que circula nas redes sociais, é possível ver os amassados e rasgos na parte debaixo do gigante jato quadrimotor, sobretudo na região próxima do trem de pouso principal do A380. Felizmente, não houve relatos de feridos, mas o incidente levou ao cancelamento de um voo de programado com destino a Dubai.
Após o incidente, a aeronave de 13 anos enfrentou a possibilidade de ficar retida em Moscou devido à complexidade dos reparos necessários. Agravando ainda mais a situação, encontravam-se as sanções impostas à Rússia pelos Estados Unidos e pela União Europeia, que restringem a importação de peças de reposição para aeronaves fabricadas no Ocidente. Apesar de manter relações diplomáticas com a Rússia, os Emirados Árabes Unidos, sede da Emirates Airlines, estavam obrigados a obedecer a essas sanções.
No entanto, a Emirates elaborou uma solução para contornar essas restrições. Optando por um voo de traslado especial, desprovido de passageiros, a companhia aérea levou o A380 danificado de volta a Dubai. O voo ocorreu em 1º de abril e, notavelmente, a aeronave atingiu a altitude de 41 mil pés (aproximadamente 12 km) durante a jornada de cinco horas, sugerindo que a extensão dos danos pode não ter sido tão grave quanto inicialmente temido.
Partindo de Moscou às 2h, a aeronave pousou com segurança no Aeroporto Internacional de Dubai por volta das 8h. A Emirates, equipada com seu próprio centro de engenharia capaz de conduzir programas de manutenção pesada, assegurou que a segurança de seus passageiros e tripulação permanecesse primordial.
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