O Emirates Group, que inclui a companhia aérea Emirates, com sede em Dubai, e o provedor de serviços de aviação Dnata, registrou um lucro líquido recorde de US$ 3 bilhões para o ano fiscal de 2022-2023 (1º de abril a 31 de maio), de acordo com um comunicado divulgado quinta-feira no site da empresa.
Segundo a imprensa emiradense, uma parte desse resultado será compartilhada com funcionários na forma de bônus. Isso significa que cada um receberá o equivalente a 24 semanas de trabalho em remuneração adicional.
No ano fiscal encerrado em 31 de março de 2023, o Emirates Group registrou um lucro recorde de AED 10,9 bilhões (US$ 3 bilhões), em comparação com uma perda de AED 3,8 bilhões (US$ 1 bilhão) no ano passado. A Emirates e a Dnata relataram “crescimento significativo” na receita, impulsionado por um aumento nas viagens aéreas e operações relacionadas ao turismo depois que quase todas as restrições ao coronavírus foram suspensas.
Como disse o CEO da Emirates, Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, o grupo intensificou seus esforços globais de recrutamento à medida que suas operações se expandem. O número de funcionários da Emirates aumentou 20% no período, para 102.379, disse ele. Além disso, no ano fiscal de 2022-2023, o grupo investiu US$ 2 bilhões em novas aeronaves, equipamentos, empresas e tecnologia de ponta para impulsionar o crescimento futuro dos negócios.
Para a Emirates Airlines, sua receita no ano fiscal de 2022-23 aumentou 81%, para US$ 29,3 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas da empresa cresceram 57%, com custo total de propriedade (depreciação e amortização) e custos de combustível. Conforme especificado, a Emirates transportou 43,6 milhões de passageiros, o que representa 123% a mais do que no último ano financeiro.
A Emirates Airlines anunciou na quinta-feira que comprometeu US$ 200 milhões para financiar projetos de pesquisa para reduzir o impacto ambiental dos combustíveis fósseis da aviação. Prevê-se que os fundos sejam alocados dentro de três anos.
“Estamos investindo US$ 200 milhões em soluções avançadas de combustível e energia, onde as companhias aéreas atualmente enfrentam os maiores obstáculos para reduzir nossa pegada ambiental”, disse o presidente da Emirates, Tim Clark.
