O tempo está se esgotando para a Aeromar. A partir de 15 de fevereiro, o Aeroporto Internacional da Cidade do México (AICM) não permitirá que a empresa decole, caso não pague os mais de 500 milhões de pesos devidos (cerca de US$ 26,7 milhões). Além disso, a Aeropuertos y Servicios Auxiliares (ASA) também marcou a mesma data como fatal para a dívida que a Aeromar tem pelo fornecimento de combustível.
Para complicar ainda mais a situação, a companhia aérea está ficando sem opções para manter sua operação atual, pois não há outras empresas que possam fornecer o serviço de reabastecimento, reportou o site mexicano El Financiero.
O comandante José Alonso, secretário de imprensa da Associação Sindical dos Pilotos de Aviação (ASPA) do México, afirmou que a convocação da greve será adiada ou estourada dependendo do pagamento das dívidas.
A esperança se deposita na Nella, empresa de origem americana e liderada por um brasileiro, que tenta adquirir a Aeromar. Prevê-se que na próxima segunda-feira, dia 13 de fevereiro, o representantes da empresa tenham um encontro com o governo para propor um plano de pagamento que permita reestruturar a dívida da companhia aérea, evitando assim a suspensão das operações.
Caso as negociações não deem frutos, cerca de 600 funcionários da Aeromar ficariam sem fonte de trabalho. A data de 15 de fevereiro, portanto, é crucial para o futuro da companhia aérea regional mexicana.