A recorrente crise de falta de pilotos nos EUA tem atingido forte. Na Kalitta, a empresa forçou a aposentadoria de aeronaves.
A empresa cargueira Kalitta Air cresceu como nunca na pandemia, se aproveitando do boom no setor de cargas e também dos fretamentos, principalmente para repatriação. Numa dessas movimentações, a empresa, que operava esporadicamente no Brasil, passou a manter voos regulares desde os EUA.
A Kalitta é mais conhecida pelos Boeing 747, que são maioria na sua frota, mas também opera com os menores 767 e 777. No entanto, este do meio está com os dias contados.
Segundo um e-mail interno, enviado aos funcionários na semana passada, a empresa, “descontinuará as operações com o Boeing 767” para poder focar apenas no 777 e no 747 e garantir que haja tripulações para esses modelos. Lembrando que a Kalitta será cliente lançadora da versão Boeing 777-300ERSF.
Kalitta Update:
— Aero Crew News (@AeroCrewNews) January 21, 2022
Kalitta Air to discontinue all 767 operations.
The move is to ensure sufficient crew staffing on upcoming 777 deliveries and its current 747 fleet.
Source: Company email forwarded to ACN. pic.twitter.com/Oz4GT8N6eT
A principal preocupação da empresa é não ter pilotos suficientes para todos os três tipos de avião que ela voa, e com isso ela concentrará nos maiores 777 e 747, simplificando a operação e mantendo apenas dois tipos de habilitação para os pilotos.
Não foi informado quando os 767 serão aposentados, mas o 777-300ERSF já chega no próximo ano, sendo a possibilidade dos menores 767 começarem a sair da frota já em 2023.
Acompanhe abaixo como é a operação da empresa no Brasil com o Boeing 747-400: