A companhia finlandesa Finnair, baseada no Aeroporto de Helsinque, informa nesta semana que está se despedindo de quatro de suas aeronaves Airbus A321, as mais antigas da frota, que chegaram ao fim de seu ciclo de vida econômico.
As matrículas de registro dos jatos chamados “aviões zulu” (por seus registros contendo a letra Z) e as datas referentes a quando cada um deles começou a ser utilizado são:
OH-LZA: 28/01/1999
OH-LZB: 04/03/1999
OH-LZC: 08/03/2000
OH-LZD: 08/03/2000
A Finnair descreve que esses aviões foram utilizados principalmente para voos de curta distância na Europa, o que faz com que sejam acumulados muitos ciclos de pousos e decolagens em pouco tempo. Isso leva ao fim mais breve da viabilidade econômica, já o alto acúmulo de ciclos significa maior desgaste de peças e, assim, maiores custos de manutenção.
As fuselagens e os motores de cada aeronave serão vendidos separadamente para revendedores do setor de aviação. O comprador converterá as fuselagens em aviões cargueiros e os motores serão desmontados e usados como peças de reposição.
Durante a pandemia, a Finnair reciclou duas aeronaves A319. Um deles foi reciclado no Reino Unido e outro, pela primeira vez, na Finlândia. As decisões sobre o que fazer com as aeronaves que são retiradas de uso são tomadas separadamente para cada avião.
Segundo a companhia detalha em seu site, a frota é hoje composta por:
– 16 Airbus A350-900 (+3 encomendados);
– 8 Airbus A330-300;
– 19 Airbus A321 (considerando os 4 sendo retirados);
– 10 Airbus A320;
– 6 Airbus A319;
– 12 Embraer E190; e
– 12 ATR 72-500.
Com informações da Finnair e adaptações do AEROIN