Uma mudança drástica numa empresa aérea nórdica fez com que ela aposentasse um moderno jato Airbus A350 apenas dois anos após recebê-lo.
A decisão partiu da SAS, empresa nórdica e de bandeira da Escandinávia, que compreende a Dinamarca, Noruega e Suécia. A empresa tem passado por uma reestruturação completa após a pandemia, que foi exacerbada por uma greve de duas semanas dos pilotos e fechamento do espaço aéreo russo, culminando em prejuízos seguidos e acumulados.
Sem muita saída, a empresa entrou no chamado Chapter 11 da Lei de Falências dos EUA e, no projeto de reestruturação, foi acordada a redução da frota que é alugada. Com isso, dois jatos A350, de matrículas SE-RSB e SE-RSC, recebidos pela empresa semanas antes do início da pandemia, em fevereiro de 2020, foram enviados para Tarbes, na França, para serem estocados e devolvidos ao lessor, que é a financeira e dona da aeronave.
O aeroporto de Tarbes é um conhecido centro de estocagem e armazenamento nos Pirineus franceses, que se beneficia da proximidade com a fábrica da Airbus, servindo de estacionamento para aeronaves que aguardam uma decisão do dono ou novo comprador. No local já estiveram os jatos brasileiros que eram da Avianca Brasil e atualmente um A350 da Azul que está sendo preparado para finalmente voar na companhia brasileira.
A SAS também irá retirar da sua frota três jatos Airbus A330-300, três A320neo, um A321ceo e um Boeing 737-700. Durante a Pandemia o A350 fez uma inédita visita ao Brasil: