Empresas aéreas de offshore são oficiadas pelo SNA sobre operação na bacia petrolífera de Santos

Sikorsky S-92, um dos modelos bastante usados no offshore – Imagem: Rab Lawrence / CC BY-NC-ND 2.0, via Flickr

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) informou nessa quinta-feira, 19 de janeiro, que encaminhou ofício para as empresas de táxi aéreo de offshore (operações de helicópteros nas plataformas de petróleo), solicitando esclarecimentos sobre procedimentos realizados na operação da bacia petrolífera de Santos, no litoral de São Paulo.

De acordo com RELPREVs (Relatórios de Prevenção) enviados ao SNA, as empresas de táxi aéreo offshore, que operam na região, podem ter deixado de observar as orientações contidas na Circular de Informação Aeronáutica – AIC-N 46/21 de 30 de dezembro de 2021.

Segundo o sindicato, a referida circular, que tem por finalidade detalhar os procedimentos para a operação de helicóptero em espaço aéreo offshore da Bacia Petrolífera de Santos, determina que as operações naquele espaço aéreo só são permitidas sob regras de voo visual (VFR) em condições meteorológicas visuais (VMC).

Desta forma, o SNA solicitou esclarecimentos sobre o tema para as seguintes empresas: Aeromaster Táxi Aéreo, Bristow Táxi Aéreo S/A, CHC do Brasil Táxi Aéreo S.A, Costa do Sol Táxi Aéreo Ltda, Emar Táxi Aéreo Ltda, Omni Táxi Aéreo e Líder Táxi Aéreo.

O sindicato pede respostas, no prazo de até 5 dias, para os seguintes aspectos:

– Quais procedimentos e políticas estabelecidos internamente para operações VFR em
condições VMC em espaço aéreo offshore da Bacia Petrolífera de Santos;

– Quais os meios que a empresa dispõe para verificar as condições meteorológicas no
espaço aéreo da Bacia Petrolífera de Santos;

– Se vossa empresa possui procedimentos estabelecidos para operações em que as
condições meteorológicas de voo visual (VMC) se modifiquem para condições
meteorológicas de voo por instrumentos (IMC) durante um voo em curso no espaço
aéreo offshore da Bacia Petrolífera de Santos;

– Se há a possibilidade de reforçar internamente tais procedimentos junto ao grupo de
voo, objetivando a manutenção da segurança operacional;

– Apresente demais informações que julgue pertinente.

O sindicato disponibiliza na íntegra neste link o ofício enviado às empresas.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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