Como apresentado pelo AEROIN em novembro passado, a maior competição brasileira de projetos aeronáuticos voltou a ser realizada presencialmente em São José dos Campos (SP), nas dependências do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) no aeroporto da cidade paulista.
A SAE Brasil Aerodesign, organizada pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), através principalmente de Engenheiros da Embraer, desafiou estudantes de dezenas de instituições de ensino de todo o Brasil a projetarem, construírem e voarem aeronaves radiocontroladas, sujeitas a diversas limitações e objetivos definidos pelo regulamento.
Entre as equipes que conquistaram os lugares mais altos das premiações, está a Urubus Aerodesign, uma equipe de prototipagem de aeronaves de aerodesign que representa a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em eventos e competições da associação de engenharia SAE.
O objetivo da Urubus é preparar os alunos para o mercado, dando a oportunidade de aplicar os conceitos adquiridos na graduação através do projeto e manufatura completos de um avião radiocontrolado.
Para isso, a equipe participa todos os anos da competição de nível nacional SAE Brasil Aerodesign na classe Regular, com o objetivo de projetar uma aeronave cargueira. Os dois melhores colocados nesta classe ganham a oportunidade de representar o Brasil na etapa internacional desta competição, a SAE Aerodesign East, nos Estados Unidos.
Ao longo dos anos, a Urubus consagrou-se como uma das mais premiadas equipes do país, alcançando elevadas posições e se colocando no top 5 da classe Regular em 6 dos últimos 11 anos, tendo participado da fase mundial 3 vezes.
No ano de 2022, a Urubus conquistou o vice-campeonato da classe Regular da competição nacional, sendo, portanto, uma das equipes convidadas a participar da SAE Aerodesign East 2023, que ocorrerá em Lakeland, Flórida, durante o mês de março, contando com participantes de universidades sediadas em diversos países distribuídos em três continentes.
Os desafios para participar deste grande evento são diversos. Começando pelo regulamento, que exige a elaboração de uma aeronave de porte maior que o padrão nacional e o uso de materiais diferentes, demandando assim o desenvolvimento de novas técnicas e processos.
Além disso, o transporte do avião, equipamentos e participantes aos EUA configura uma logística à parte, que requisita a elaboração de um plano orçamentário complexo e meios inovadores de adquirir este orçamento.
“Para se ter ideia, nosso avião para a classe Regular de 2022 tinha 2,1 metros de envergadura e tivemos aproximadamente 9 meses para projetá-lo e construí-lo. Já o avião para a EAST 2023 terá 5,5 metros e tivemos por volta de 4 meses para desenvolvê-lo. Então é um desafio muito maior e sem precedentes”, diz Nícolas Leão, atual capitão da equipe.
Por este motivo, a Urubus está em busca de apoiadores que acreditam no projeto e em seu potencial de transformação e educação através da formação de novos engenheiros.
No caso de empresas que tenham interesse em apoiar a equipe, existem diversos formatos de parceria que podem ser adotados, variando desde fornecimento de serviços e produtos até contribuições de valores em dinheiro através da Lei de Incentivo à Pesquisa, de acordo com o orçamento que se adequar a cada companhia.
Já no caso de pessoas físicas, o apoio pode vir de engajamento nas redes sociais e, principalmente, de contribuições individuais através das plataformas de financiamento coletivo e amparo na divulgação das mesmas.
Para conhecer mais sobre a equipe Urubus e fazer contato para apoiá-los, acesse o perfil no Instagram neste link ou o site oficial www.urubusaero.com.
