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Equipe de solo corre para aliviar temperatura do freio de avião após superaquecimento

Um clássico jato McDonnell Douglas MD-83 da empresa aérea nigeriana Dana Air teve que ser atendido com prontidão pela equipe de solo do aeroporto de Port Harcourt, depois que uma decolagem abortada (rejected take-off – RTO) superaqueceu os freios da aeronave. O avião faria o voo 9J-344 com destino à capital, Lagos, na segunda-feira (2).

A aeronave já corria a alta velocidade pela pista, quando um alerta, ainda não esclarecido, no computador de bordo levou os pilotos a tomarem a decisão de abortar a decolagem. Decisões como essa são cruciais para a segurança do voo e os pilotos são treinados para elas.

Existem, na aviação, as velocidades de decisão, sendo a V1 (velocidade máxima em que a abortagem deve ser iniciada), a Rotate (velocidade em que os pilotos começam elevar o nariz da aeronave para que ela saia do chão) e a V2 (em linhas gerais, é a velocidade que permite ao avião seguir em voo caso perda um motor na decolagem e mantenha a mesma atitude de subida).

No caso do avião da Dana, o esperado é que o avião estivesse ainda numa velocidade inferior à V1 para que os pilotos comandassem a abortagem com segurança.

De toda maneira, com a aeronave pesada e em velocidade relevante, o poder de frenagem aplicado precisa ser o maior possível, a fim de que a aeronave pare antes do final da pista. O excesso de força, leva ao superaquecimento e, por consequência, à fumaça. Isso precisa ser contido para que não resulte num incêndio nos freios.

O vídeo abaixo, gravado do pátio do aeroporto, mostra o momento em que a equipe de solo trabalha para conter a temperatura dos freios.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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