No começo de janeiro, dois voos consecutivos da Alaska Airlines tiveram colisões de cauda em Seattle, enquanto partiam para o Havaí. Esses dois incidentes, relatados pelo The Seattle Times, ocorreram com poucos minutos de intervalo, o que levou a todos os voos da companhia a serem temporariamente suspensos.
Uma análise mais aprofundada descobriu que a causa das colisões era um erro nos pesos de decolagem dos aviões, que estavam sendo calculados como 20.000 a 30.000 libras mais leves do que realmente eram.
Os pilotos dos dois aviões, um Boeing 737 MAX 9 e um Boeing 737-900ER, sentiram um leve solavanco durante a decolagem, enquanto os comissários de bordo na parte de trás da cabine ouviram um ruído de arranhão. Depois de cada um desses eventos, que ocorreram com uma diferença de seis minutos entre si, os aviões retornaram rapidamente ao aeroporto de partida e pousaram com segurança.
O diretor de operações de plantão da Alaska imediatamente interrompeu todas as decolagens da companhia aérea. Uma investigação descobriu que o problema no software de uma empresa chamada DynamicSource, que fornecia os dados de desempenho de aeronave para os pilotos.
O software estava fornecendo pesos de decolagem incorretos para os aviões, o que fez com que os pilotos usassem menos empuxo do que realmente precisavam. Felizmente, os pilotos dos outros 700 e poucos voos do dia também foram informados sobre os dados incorretos, então nenhum outro voo foi afetado. No entanto, ainda há uma grande questão sobre como os dados errados não levantaram nenhuma preocupação para os pilotos, dada a grande diferença para o que eles estavam treinados e acostumados.
Felizmente o erro foi identificado e rapidamente corrigido. Além disso, a pista do aeroporto de Seattle é grande o suficiente para um Boeing 737 operar com sobras e isso também contribuiu para que terminasse bem.
