Um casal de Nova Gales do Sul, na Austrália, que viajou para Melbourne poucas horas antes de um fechamento da fronteira, enfrenta uma multa de US$ 38.000 depois de fugir da polícia do aeroporto, em uma tentativa de evitar um teste obrigatório de coronavirus e um isolamento de 14 dias.
Com o número de infecções por COVID-19 ainda não totalmente controlado, as autoridades de saúde do estado Victoria reimpuseram, no final do ano passado, controles rígidos de fronteira durante o feriado de ano novo, levando a uma corrida para cruzar a fronteira antes que ela fechasse indefinidamente.
Segundo uma reportagem do DailyMail, no período que antecedeu ao fechamento total, os passageiros tinham até 0h59 do dia 1º de janeiro para cruzar a fronteira das províncias com apenas a exigência de fazer um teste e isolar-se até que o resultado desse negativo. Qualquer pessoa que retornasse depois desse horário teria que fazer um teste do coronavírus e se isolar por 14 dias completos.
A fronteira foi então completamente fechada, mas um homem de 26 anos e uma mulher de 24, que estavam viajando juntos e que chegaram a Melbourne em um voo de Canberra, ou não sabiam sobre as novas regras ou simplesmente não tinham intenção de obedecer a elas.
Depois de serem informados por um oficial no aeroporto sobre a quarentena obrigatória e os requisitos de teste, o casal fugiu, enganando os policiais e entrando em um carro que já os esperava do lado de fora do prédio do terminal.
Registrados por todas as câmeras e identificados pela empresa aérea, eles foram rapidamente localizados. Diante da repercussão que o caso teve, o Ministro da Saúde de Victoria, Martin Foley, disse em entrevista que eles seriam multados em US$ 19.000 cada um por violar as leis de saúde pública.
No total, a esperteza custou US$ 38.000, apenas não está claro se eles fizeram a quarentena depois disso.