Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino do Brasil vai construir novo fosso sonar

SH-16 Seahawk – Imagem: Marinha do Brasil, via Flickr

A Marinha do Brasil (MB) informou que o 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1) fechou contrato, no dia 16 de novembro, para construção de um fosso sonar.

O objetivo do fosso, segundo descreve a Marinha, é facilitar a manutenção, a preservação e a troca da Unidade Submersível (Submergible Unit – SU), bem como de todo o sistema sonar dos helicópteros.

Durante a era das Aeronaves SH-3 Seaking, o EsqdHS-1 possuía um fosso localizado no hangar nº 2, porém, com as obras de preparação para recebimento das Aeronaves SH-16 Seahawk, o mesmo teve que ser desmontado.

Fosso sonar – Imagem: Marinha do Brasil

Após processo licitatório, a aquisição do novo fosso permitirá que o Esquadrão possa realizar uma manutenção mais crítica, além de promover uma maior durabilidade do conjunto sonar e de sua Unidade Submersível (SU).

O Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino foi fundado em 28 de maio de 1965. Situado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, operou até agosto de 2012 com as aeronaves SH-3 “Seaking” e, desde então, conta com 04 helicópteros SH-16 “Seahawk”.

Estas aeronaves foram adquiridas junto à empresa Sikorsky, de um lote de seis helicópteros, mediante acordo celebrado em maio de 2008 com o Governo dos Estados Unidos da América, e substituiram os SH-3A/B “Seaking”, que prestaram bons serviços por mais de 40 anos.

As aeronaves SH-16 são empregadas em proveito das Forças Navais, na “Amazônia Azul”, com a capacidade de realizar tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento.

O SH-16 possui características estruturais e de projeto que lhe conferem maior robustez, resistência e confiabilidade, tais como: redundância dos sistemas de controle de voo e sistemas hidráulicos; e tolerância balística das pás do rotor principal para calibres de até 20 mm.

Seus equipamentos aviônicos e sensores são de última geração e podem ser armados com Metralhadora Lateral, Torpedos Anti-Submarino e Míssil Anti-Navio.

Informações da Marinha do Brasil

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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