Os Estados Unidos têm registrado um número-recorde de imigrantes tentando acessar o país por sua fronteira com o México e o governo do Presidente Joe Biden tem sido cobrado sobre tomar medidas que mitiguem o risco de um desastre humanitário e sanitário. Nesse contexto, e após muita pressão, na semana passada Biden visitou a região de fronteira pela primeira vez desde que assumiu a Casa Branca.
Apesar de não ter interagido com os imigrantes ilegais, Biden teve algumas trocas com as equipes que trabalham nas fronteiras e prometeu tomar medidas de acolhimento, sendo a maior parte delas visa aos nacionais de países em situação política instável ou ditaduras, como Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua.
Voos ao Brasil
Enquanto isso, para pessoas de outros países, os processos de triagem pouco devem mudar e eles devem acabar deportados. Ao longo do governo Biden, dezenas de voos foram realizados para diversos destinos na América Latina, incluindo o Brasil, que viu uma intensificação no processo de deportação ao longo da pandemia.
Esses voos continuam e o primeiro do ano de 2023 já está agendado para o final de janeiro. A programação, segundo passou a constar do registro de voos autorizados, é a seguinte:
27 DE JANEIRO – Uma aeronave Boeing 737-400 da SwiftAir decola de Mesa, no Arizona, e faz uma parada em Alexandria, na Louisiana, antes de seguir para o Brasil. A chegada acontece com uma parada técnica em Manaus, onde pousa às 13h, antes de seguir para Confins (Belo Horizonte), onde o pouso está previsto para 19h. Voo SWQ-3314.
28 DE JANEIRO – No dia seguinte, a aeronave decola rumo aos Estados Unidos às 11h, com número de voo SWQ-3315.
Não há informações de quantas pessoas estarão a bordo, mas a aeronave que fará o voo tem capacidade para até 150 passageiros. Sabe-se, contudo, que o avião não voa com toda sua capacidade por motivos de segurança e que os deportados são algemados aos assentos durante todo o percurso.
