Os Estados Unidos estenderam até 15 de maio o mandato que obriga o uso de máscara facial dentro de aeronaves, após uma avaliação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) indicarem que essa seria a melhor forma de lidar com a subvariante COVID-19 BA.2, altamente infecciosa.
A notícia foi confirmada cinco dias antes do mandato da máscara expirar e depois dele já ter sido prorrogado em várias ocasiões. O mandato pode ser estendido mais uma vez se as hospitalizações começarem a aumentar.
“O CDC continua monitorando a disseminação da variante Omicron COVID-19, especialmente a subvariante BA.2, que agora representa mais de 85% dos casos nos EUA”, disse a TSA em comunicado anunciando a extensão. “Desde o início de abril de 2022, houve aumentos na média móvel de 7 dias de casos de COVID-19 nos Estados Unidos.
O CDC avaliará o impacto potencial que o recente aumento dos casos de COVID-19 tem em doenças graves, incluindo hospitalizações, mortes e capacidade do sistema de saúde”.
A indústria de aviação e viagens provavelmente reagirá com irritação, já que tem pressionado o governo a retirar a obrigação de uma vez. Nesta quarta-feira (13), o chefe do grupo Airlines For America escreveu ao diretor do CDC argumentando que o mandato não era mais “apoiado por dados e ciência”.
Uma lista crescente de países abandonou as regras de máscara facial no transporte público nas últimas semanas, incluindo Noruega, Inglaterra e Suíça. No Brasil, ainda há obrigatoriedade.