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Estados Unidos se junta a mais países e impõe restrições a passageiros de voos da China

Dias depois de a China ter anunciado a flexibilização das exigências sanitárias para viajar de e para o seu território a partir de 8 de janeiro, vários países informaram que vão exigir novas condições para os passageiros provenientes do país asiático, reporta o Aviacionline.

As novas medidas ocorrem em um contexto de alarme global em relação à situação na China, que nos últimos dias registrou um aumento considerável de casos de COVID-19. Apesar disso, Pequim suspendeu repentinamente as restrições às viagens internacionais após manter uma das políticas mais restritivas do mundo para lidar com a pandemia.

A partir de 8 de janeiro, a China não exigirá mais que as pessoas que chegam ao país façam quarentena. Além disso, a administração nacional informou que vai voltar a permitir os pedidos de passaporte aos seus cidadãos. O anúncio aumentou a demanda por voos e fez com que muitos países revisassem seus requisitos de entrada.

Neste quadro, Índia, Itália, Japão, Malásia e Taiwan foram os primeiros a confirmar que iriam apertar as condições de entrada para chineses. A esse grupo se juntou os Estados Unidos, que se tornarou o último país a impor requisitos mais rigorosos .

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência nacional de saúde pública dos Estados Unidos, anunciaram que os passageiros que chegam ao país provenientes da República Popular da China e das regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau, ou que lá estiveram até dez dias antes da viagem, devem apresentar resultado PCR ou teste de antígeno negativos para o vírus SARS-CoV-2, causador da doença.

Em comunicado oficial, a agência explicou que a medida visa “retardar a propagação da COVID-19 nos Estados Unidos” durante o aumento de casos na China, “dada a falta de dados epidemiológicos adequados e sequências genômicas virais e transparentes que eles estão sendo relatados”.

A partir de 5 de janeiro, todas as pessoas de dois anos ou mais que chegarem em voos da China deverão realizar um teste negativo até 48 horas antes da viagem. A exigência se aplicará a todos os passageiros aéreos, independentemente de sua nacionalidade e situação vacinal .

O teste também será exigido de pessoas que viajam da China e transitam para países terceiros pelos Estados Unidos, bem como passageiros que viajam da China com passagem pelos aeroportos de Seul, Toronto-Pearson ou Vancouver até dois dias antes da entrada no país.

Por outro lado, quem obtiver resultado positivo antes dos dez dias anteriores à viagem poderá apresentar documentação que comprove a recuperação e não terá que fazer novo exame. A declaração esclarece que o CDC “continuará monitorando a situação e ajustando sua abordagem conforme necessário”.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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