Uma passageira surtou durante um voo nos Estados Unidos e disse que abriria a porta do avião para saltar. A ocorrência foi registrada em 27 de novembro a bordo de um voo da Spirit Airlines que ia de Fort Lauderdale para Nashville e também incluiu agressões físicas a comissários de bordo.
Segundo reporta o The Washington Post, Amanda Renee Henry, 43, pode pegar uma sentença máxima de 20 anos na cadeia e uma multa de US$ 250.000 se for considerada culpada de interferência à segurança do voo e de atrapalhar o trabalho da tripulação.
A mulher chamou a atenção dos comissários de bordo pela primeira vez depois que dois passageiros pediram para trocar de assentos para que não estivessem mais perto dela. Os dois viajantes alegaram que a mulher os estava deixando desconfortáveis com assédios, sinais obscenos e comportamento “paquerador”.
Os comissários de bordo trocaram os passageiros de lugar e pediram para que a mulher se comportasse, mas ela ficou “irada e beligerante”, de acordo com a queixa criminal que foi aberta. Ainda de acordo com os documentos, consta que ela parecia bêbada e que, por isso, os comissários de bordo também decidiram tirá-la da fila da saída de emergência em que ela estava.
No início, a mulher se recusou a ceder, mas depois agarrou sua bagagem de mão e correu para a frente do avião gritando: “Estou saindo deste avião”.
Um comissário conseguiu bloquear a porta e tentou conter a mulher. Os promotores alegam que Henry deu um soco no rosto dele e arrastou outra profissional pelo rabo de cavalo. Apesar do ataque violento, os comissários conseguiram algemas de plástico flexíveis e prenderam em volta dos tornozelos da mulher, embora não pudessem algemar suas mãos.
Ela foi transferida para outro assento ao lado de um bombeiro, que se ofereceu para sentar-se com Henry e mantê-la calma.
Depois do pouso, a mulher foi presa e acusada por intoxicação pública. A acusação foi ampliada para incorporar os aspectos relacionados com a interferência no trabalho dos comissários, agressão e ameaça à segurança do voo.
