Estratégia da nigeriana Air Peace está amplamente amparada nos jatos da Embraer

Imagem: Embraer

Em meados de janeiro, a companhia aérea Air Peace anunciava a chegada de dois Airbus A320 em aluguéis de curto prazo, que reforçarão sua frota de médio alcance nos próximos meses. Junto com esse anúncio, a nigeriana também reafirmou seu compromisso de receber os dez Boeing 737 MAX encomendados em 2018 e detalhou um pouco mais seu plano de recebimento dos brasileiros Embraer E195 E2.

Hoje, a frota de médio alcance da companhia é bastante diversificada, tendo cinco Airbus A320, 13 Boeings 737 classic (e mais dois Boeing 737 NG alugados de outra empresa aérea), cinco Embraer E195 E2, oito Embraer ERJ-145 e um Dornier Do328 Jet. Além desses, a empresa também possui três Boeing 777 para voos de longo alcance.

No futuro, no entanto, essa configuração deve ser padronizada em jatos Boeing e Embraer.

Num futuro não tão distante, o mix de frota de médio porte mudará para estar baseado nos Boeing 737 MAX e Embraer E195 E2, para os quais a empresa também confirmou os planos futuros.

Enquanto que para os Boeing, a companhia reafirma o recebimento para 2024, para os jatos Embraer, as datas estão mais próximas. A Air Peace opera atualmente cinco aeronaves Embraer 195-E2 e espera a entrega de mais oito do tipo ainda em 2022.

O número não inclui a opção de compras para mais 17, que foi confirmada no ano passado, mas que devem ser entregues nos próximos anos. No total, a companhia deve chegar a 30 E-Jets.

Todo esse movimento visa à ampliação dos serviços da companhia, que hoje atende dezenove rotas domésticas, seis regionais e duas internacionais, mas que pretende transformar o aeroporto de Lagos num hub muito mais representativo.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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