Estudo de mercado lista duas aéreas brasileiras com maiores chances de quebrar

Um estudo da Economática, fornecedora de dados e notícias para o mercado financeiro e de investimentos, mostrou que a Gol e a Azul têm 55% e 42% de probabilidade de não conseguirem honrar seus custos e, portanto, tornarem-se insolventes, sendo elas as líderes nesse quesito entre as empresas de capital aberto.

A análise leva em consideração o momento atual de cada empresa, em comparação com o contexto econômico atual e futuro, projetado pelo mercado. Os principais fatores que afetam na análise são a grande alavancagem das empresas, comparadas com os juros altos ao longo dos próximos doze meses, o combustível de aviação caro e o dólar ainda alto.

Esses fatores combinados têm o efeito tóxico de consumir a receita das empresas, evitando o lucro e, por consequência, a capacidade de pagamento das duas dívidas.

Todas as empresas foram questionadas pelo Estadão. A Gol disse que não vai se pronunciar, enquanto a Azul informou que trabalha continuamente para reforçar sua posição de caixa e conter os custos, e que tem obtido êxito em sua gestão financeira.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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