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Etihad retira de estocagem o último Airbus A350, mas não voará com ele ainda

Com a retomada dos voos, a árabe Etihad Airways tem tirado poeira dos seus novos Airbus A350-1000, mas ainda não voará com eles.

A empresa já recebeu oficialmente cinco jatos A350, a maioria deles em 2019, mas na época não chegou a voá-los, tendo mandado-os para a cidade francesa de Bordeaux, não longe de Toulouse, onde foram fabricados.

Os aviões do modelo A350-1000, o maior avião bimotor já feito pela Airbus, chegaram na hora errada: em 2019 a empresa estava no ápice de sua crise financeira, sendo reestruturada e, no ano seguinte, veio a pandemia do coronavírus, piorando as coisas.

No entanto, nos últimos meses os jatos têm finalmente saído de Bordeaux e ido para sua casa em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O último que estava estocado e saiu da frança voando foi o jato de futura matrícula A6-XWE. O avião decolou ontem (20) de Bordeaux, ainda com o código de voo da Airbus, deu algumas voltas sobre a costa atlântica francesa, antes de finalmente prosseguir para os Emirados.

Isso não significa que a aeronave irá entrar em operação, mas tudo indica que ainda ficará alguns meses parada.

O CEO da Etihad Airways, Tony Douglas, disse ao portal Simple Flying que os A350 não voarão de imediato. Ao contrário, o executivo afirma que eles passarão por uma reconfiguração de cabine e manutenção completa nas instalações da Etihad, antes de entrarem em serviço, o que acontecerá apenas em 2022.

Até lá, a frota ativa de longo curso da Etihad continuará composta apenas por jatos Boeings 777 e 787 Dreamliner.

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