EUA coloca 12 caças invisíveis F-22 na Polônia para o front leste da OTAN

F-22 Raptor – Imagem: Brad Kiracofe, via Pexels

Segundo informações da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), doze caças invisíveis F-22 Raptors do 90º Esquadrão de Caça (FS) na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, foram deslocados até a 32ª Base Aérea Tática em Łask, na Polônia, na última sexta-feira, dia 5 de agosto.

Como parte do plano da OTAN para reforçar sua postura de defesa coletiva, o 90º FS assumirá a missão da 158ª Ala de Caça da Guarda Aérea Nacional de Vermont, que vem executando policiamento aéreo da coalizão desde sua chegada ao front, em 2 de maio.

“A implantação do F-22 adicionará capacidades significativas ao nosso apoio à defesa coletiva da OTAN”, disse o general da Força Aérea dos EUA, James Hecker. “A capacidade dos Raptors de realizar missões ar-ar e ar-solo aumentará exponencialmente a capacidade de combate ao longo do flanco leste conforme essa rotação suporta a blindagem aérea da OTAN”.

A missão de blindagem aérea foi projetada para aumentar a postura de defesa aérea e antimísseis ao longo do flanco leste da aliança da OTAN. É uma missão puramente defensiva para blindar e proteger territórios e populações aliados e é um componente-chave da postura de dissuasão e defesa da OTAN.

Seis F-15E Strike Eagles da 48ª Asa de Caça da Royal Air Force Lakenheath, do Reino Unido, também estão sendo enviados para a Base Aérea de Łask, na Polônia, para apoiar temporariamente a contribuição dos EUA para a missão de blindagem aérea da OTAN. Depois, os F-22 acabarão por assumir essa missão.

“Nossos aviadores estão bem treinados e prontos para ajudar nossos aliados da OTAN”, disse Hecker. “A capacidade de nossos aviadores de se adaptar, apoiar e integrar-se à missão de blindagem aérea da OTAN mostra nossa capacidade de responder a um ambiente de combate dinâmico em constante mudança e fortalecer a aliança.”

O F-22, um caça com tecnologia stealth (invisível aos radares), é um componente crítico da Global Strike Task Force e foi projetado para projetar o domínio aéreo, rapidamente e a grandes distâncias, para derrotar ameaças.

Uma combinação de sensores, aviônicos integrados, consciência situacional e armas oferece oportunidade de destruição contra ameaças – o F-22 possui um conjunto de sensores sofisticado que permite ao piloto rastrear, identificar, atirar e destruir ameaças de mísseis ar-ar e de cruzeiro.

Informações da Força Aérea dos EUA

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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