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Ex-piloto militar dos EUA condenado a 20 meses de prisão por trabalhar para a China

U.S. Air Force – Foto por Ethan Wagner

Um ex-piloto militar dos EUA foi condenado a 20 meses de prisão por trabalhar para o governo chinês. O anúncio foi feito na segunda-feira (7) pelo Departamento de Justiça dos EUA no seu site oficial. O homem, no entanto, não teria sido considerado um espião e, portanto, sua pena foi “branda”.

A decisão incorreu sobre o ex-piloto de helicóptero, Shapour Moinyan, 67, de San Diego, que foi condenado por um tribunal federal após atuar como agente do governo da República Popular da China e aceitar milhares de dólares como compensação por fornecer informações relacionadas à aviação dos militares americanos.

De acordo com o Departamento de Justiça, Moinyan estava trabalhando para um fornecedor de defesa dos EUA, em vários projetos de aeronaves usados ​​pelas agências militares e de inteligência, quando foi contatado por um homem na China que lhe ofereceu a oportunidade de dar consultoria para a indústria de aviação chinesa. 

Posteriormente, de acordo com o comunicado, ele entrou em contato repetidamente com autoridades chinesas, passando-lhes informações relacionadas a projetos americanos na área de aviação.

O veredicto foi anunciado tendo como pano de fundo o fato de que no final de outubro o Pentágono publicou uma nova Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, segundo a qual Washington considera a China como o principal desafio e considera a Rússia uma “ameaça aguda”. O documento enfatiza que as autoridades norte-americanas devem “tomar medidas urgentes para manter e fortalecer a dissuasão”. 

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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