Um ex-piloto da United Airlines, que foi demitido por supostamente recusar a se vacinar contra a COVID-19, entrou com um processo judicial ao afirmar que a companhia aérea incentivou os tripulantes vacinados a desprezar colegas de trabalho pelo não cumprimento do mandato a empresa.
O processo, que desafia o mandato de vacinação da United, foi aberto no Tribunal Distrital do Norte de Illinois no início desta semana e acusa a empresa de discriminação por deficiência ao violar a Lei dos Americanos com Deficiência.
John Ellis, um veterano piloto da United, foi demitido em 1º de novembro após não divulgar sua situação de vacinação contra a COVID-19. Ele apresentou uma queixa à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego, que se recusou a prosseguir com o caso, mas emitiu uma carta de orientando a abertura de um processo judicial.
A United Airlines foi a primeira companhia aérea nos Estados Unidos a emitir uma regra sobre a vacina e alcançou uma taxa de vacinação de mais de 99% entre os funcionários elegíveis. Cerca de 67.000 funcionários baseados nos Estados Unidos foram abrangidos pelo mandato.
Os colaboradores que não foram vacinados contra a COVID-19, mas solicitaram uma isenção religiosa ou médica, foram autorizados a manter seus empregos, mas muitos em cargos de contato com clientes foram desligados porque a companhia aérea argumentou que não poderia mantê-los sob essa condição.
De acordo com o Paddle Your Own Kanono, em seu processo, Ellis afirma que a administração da United permitiu que funcionários não vacinados fossem ridicularizados como “egoístas, ignorantes e uma ameaça” para outros trabalhadores e passageiros. A empresa ainda, segundo o ex-piloto, transformou os não vacinados em uma “classe desfavorecida” de deficientes empregados.
Ellis não revela sua situação vacinal no processo, mas acusa o United de considerá-lo não vacinado simplesmente por causa de seu silêncio. Ele busca uma quantia não revelada por danos morais.
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