A Administração Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação de segurança que durou meses sobre a United Airlines, após a companhia aérea com sede em Chicago ganhar manchetes internacionais devido a uma série de incidentes e acidentes. A FAA determinou que não existem “questões significativas de segurança” na empresa.
A FAA iniciou essa investigação incomum em março em resposta a uma sequência de eventos, incluindo um incidente em que o trem de pouso de um Boeing 737 MAX colapsou ao sair da pista e entrar na grama no Aeroporto Intercontinental de Houston, em 8 de março.
Um dia antes desse caso, um pneu se desprendeu de um Boeing 777 da United durante a decolagem do Aeroporto Internacional de San Francisco. O pneu caiu em um estacionamento de funcionários, causando danos significativos a vários veículos. O voo foi forçado a realizar um pouso de emergência.
Houve outros incidentes nas semanas seguintes, incluindo um voo da United de Dallas-Fort Worth para San Francisco que enfrentou um vazamento hidráulico pouco antes do pouso em 14 de março.
No dia seguinte, um Boeing 737-800 da United Airlines, com 25 anos de operação e 145 passageiros a bordo, perdeu um painel externo da fuselagem durante o voo, logo após decolar do Aeroporto de San Francisco.
Quando a FAA fez sua intervenção, Sasha Johnson, vice-presidente de segurança corporativa da United, afirmou que a companhia “acolheu” a fiscalização intensificada e estava “muito aberta para ouvir o que eles encontrassem e suas perspectivas sobre possíveis mudanças que poderiam tornar a empresa ainda mais segura“.
A investigação resultou na proibição temporária da United de abrir rotas para novas cidades, embora essa restrição tenha sido suspensa em maio. A United esperava lançar novos voos diretos para Cebu, nas Filipinas, e Faro, em Portugal, neste verão, mas a investigação de segurança forçou o adiamento de ambas as rotas.
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