A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo (ASOCEA), com sede no Rio de Janeiro (RJ), assinou, em 26/09, um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Marinha do Brasil (MB).
O objetivo do acordo é estabelecer cooperação mútua entre as duas instituições, sem ônus, para promover a vigilância da segurança operacional nas Estações de Telecomunicações Exclusivas (ETEX “M”).
Essas estações, destinadas exclusivamente ao apoio de operações de pouso e decolagem em embarcações e plataformas marítimas, são de extrema importância para a segurança das operações aéreas nesses ambientes.
A cerimônia de assinatura contou com a presença do Diretor de Portos e Costas da Marinha do Brasil, Vice-Almirante Carlos André Coronha Macedo, e do Chefe da ASOCEA, Coronel Aviador Grei Santana Gonsalves, que representou a FAB.
O acordo prevê que a Diretoria de Portos e Costas (DPC) será responsável pela inspeção da segurança operacional nas ETEX “M”, em coordenação com a ASOCEA. Essas inspeções ocorrerão conforme as normas vigentes da FAB e da Marinha, sendo realizadas durante as vistorias de homologação e nas missões de inspeção nos helideques – estruturas marítimas fixas ou flutuantes destinadas ao pouso e decolagem de helicópteros.
A ASOCEA ficará encarregada de capacitar o pessoal indicado pela Marinha, garantindo a manutenção do nível de qualificação por meio de cursos específicos. Além disso, fornecerá materiais de orientação e apoio para a realização das inspeções de segurança nas ETEX “M”, em conjunto com a DPC.
Para o Vice-Almirante André Macedo, o acordo representa mais do que um avanço técnico. “A otimização de recursos humanos e materiais é um dos grandes benefícios deste acordo. Com a capacitação do pessoal da Marinha, certificado pela ASOCEA como inspetor, evitamos a duplicação de inspeções complementares em uma mesma embarcação ou plataforma”, ressaltou.
O Coronel Santana reforçou a importância da parceria. “Esse acordo é essencial para elevar os níveis de segurança nesse segmento específico da aviação civil, que opera em condições únicas no ambiente marítimo”, disse.
Informações da ASOCEA
