Falta de peças leva companhias aéreas russas a retirarem de operação 58 aeronaves em 2024

Avião Boeing 737-800 Pobeda
Imagem: Anna Zvereva / CC BY-SA 2.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0), via Wikimedia Commons

As companhias aéreas russas se viram obrigadas a desativar 58 aeronaves em 2024, de acordo com declarações de Dmitry Yadrov, chefe da Rosaviatsia, durante uma reunião ampliada do conselho da agência. Yadrov destacou que essa decisão foi motivada pela falta de recursos, a impossibilidade de realizar reparos necessários e a ocorrência de acidentes aeronáuticos.

Atualmente, a frota total de companhias aéreas comerciais na Rússia é composta por 1.138 aeronaves e 920 helicópteros, de acordo com a Interfax.

Em 2024, foram registradas 53 novas aeronaves produzidas domesticamente, incluindo 4 aviões e 49 helicópteros, o que reflete um esforço do país para fortalecer sua indústria de aviação interna em um contexto desafiador.

A desativação de aeronaves é um reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor aéreo russo, que continua a enfrentar pressões significativas, incluindo sanções e restrições no acesso a peças de reposição e serviços de manutenção, resultantes dos conflitos geopolíticos em andamento.

A combinação de desafios financeiros e operacionais está impactando diretamente a capacidade das companhias aéreas russas em manter suas frotas operacionais, levantando preocupações sobre a contribuição do setor para a conectividade e economia do país.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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