Falta de previsibilidade na Argentina atrapalha o transporte aéreo, diz ALTA

Imagem: ANAC Argentina

A Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) expressa sua profunda preocupação com as medidas anunciadas pelo governo da Argentina na Decisão Administrativa 643/2021 de 25 de junho de 2021 que, entre outras medidas, limita a entrada de argentinos e residentes ao país por via aérea a 600 lugares por dia.

A medida, que entra em vigor intempestivamente, impacta direta e negativamente os argentinos e residentes que se encontram no exterior, impossibilitando o retorno ao país conforme planejado. “No momento não há clareza sobre a distribuição dessas poltronas e o passageiro acabará sendo o mais afetado pela falta de previsibilidade, que é a base para oferecer um serviço seguro, eficiente e confiável”, comenta José Ricardo Botelho, director-executivo e CEO da ALTA.

A Argentina já está isolada e sua conectividade continua em declínio, afetando cidadãos que direta, indiretamente e de forma induzida dependem economicamente da chegada de viajantes. Por não permitir o turismo nem voos diretos de / para 60 países, são os argentinos e residentes no país que sofrem as maiores consequências. Reiteramos nossa disposição de estudar em conjunto, com base nas evidências científicas, as medidas mais eficazes para prevenir o contágio e atingir o objetivo comum de proteger a saúde da população.

Manter o isolamento do país continuará reduzindo a disponibilidade de trabalho e renda da população. Apelamos ao diálogo para evitar medidas unilaterais e de curto prazo que afetam o passageiro.

Informações da ALTA

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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