O ‘boom’ da aviação executiva no Brasil tem refletido em filas e mostra a nova realidade dos ricaços brasileiros, que querem aproveitar mais a vida. Dados apontados pela ANAC e ABAG, e levantados pela Folha de São Paulo, indicam um aumento de 8,5% na frota de jatos executivos no país, isso em apenas um ano, contado a partir de fevereiro de 2021.
Apesar do custo de vida ter aumentado para todos e a presença de uma recessão econômica no primeiro ano da pandemia, o mercado de “jatinhos” tem subindo de uma maneira nunca vista. Por causa disso a venda de aviões usados tem batido recordes.
Segundo comentou Anderson Markiewicz, diretor de vendas da Líder,à reportagem, os jatos estão sendo vendidos num prazo muito menor do que antes da pandemia, dada a alta procura.
Tal movimento reflete o atual perfil de consumo dos multimilionários, que tem preferido viagens mais privativas, seguras (em termos de exposição ao vírus) e mais curtas, dentro do raio de alcance das aeronaves, dadas as restrições de fronteira e mobilidade ainda presentes de vários países do mundo, já que a pandemia ainda não acabou oficialmente.
Um levantamento prévio, feito pelo AEROIN aponta que os donos dos maiores jatos brasileiros são grandes empresários, sendo que a maioria dos bilionários são do certo farmacêutica e financeiro, que tiveram destaque na pandemia:
