A família de Shimon Breuer processou a British Airways, alegando que a equipe de cabine falhou em fornecer o devido atendimento médico enquanto ele sofria um ataque de asma durante um voo transatlântico de Londres para Nova York, em junho de 2023.
Foi informado pelo PYOK, com base nos autos do processo, que os familiares alegam que os comissários de bordo estavam cientes da gravidade da situação, mas negligenciaram os protocolos da indústria aérea, falhando em agir adequadamente.
Shimon, que faleceu a bordo do voo BA-179, apresentava sinais de estresse e dificuldade respiratória, exigindo atenção imediata.
No entanto, segundo a denúncia, os comissários não fizeram um pedido de ajuda a bordo ou entraram em contato com assessores médicos por meio de telemedicina de emergência. Além disso, deixam de usar medicamentos potencialmente salva-vidas disponíveis no kit médico do avião.
A família alega também que os pilotos não declararam emergência médica, o que poderia ter dado prioridade ao pouso no aeroporto de Nova York e garantir que equipes de socorro estivessem a postos ao desembarque.
O processo parte do Artigo 17 da Convenção de Montreal, que responsabiliza as companhias aéreas por mortes ou lesões ocorridas a bordo em voos internacionais. O limite máximo de compensação sob esta convenção é de 128.821 Direitos de Saque Especiais, atualmente equivalente a cerca de US$ 172.000, conforme os últimos ajustes realizados pela Organização de Aviação Civil Internacional em 2019.
Além da British Airways, a ação inclui a American Airlines, pois Shimon adquiriu sua passagem por meio de um acordo de codeshare operado pela British, mas vendido pela empresa americana.
A British Airways, que promove em seu site a capacidade de seus comissários de prestar primeiros socorros sob pressão, não respondeu aos pedidos de comentário do PYOK.
