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FedEx anuncia aposentadoria do raro jato McDonnell Douglas MD-10

Em mais um capítulo da aposentadoria dos trijatos da aviação comercial, a FedEx confirmou quando fará o último voo com o raro McDonnell Douglas MD-10.

MD-10 pousa em Los Angeles

Apesar do nome MD-10, o programa foi oferecido pela Boeing após ela adquirir a McDonnell Douglas que, por sua vez, incorporou o projeto DC-10 da Douglas e o transformou em MD-11. Assim, o hoje raro jato MD-10 não é nada mais do que um DC-10 com a porta de carga e cockpit do MD-11, um belo upgrade. A diferença externa é mínima, mas a interna é grande: o cockpit do MD-11 é bem mais moderno que do DC-10.

O diferencial maior estava no fato de ser mais automatizado, eliminando a posição de Engenheiro de Voo, que significava a redução de custos para as empresas aéreas.

Em certo momento, a FedEx procurou a Boeing para deixar sua frota homogênea, já que estava operando o MD-11 e queria que a mesma tripulação do DC-10 também pilotasse o novo jato. Assim nasceu o MD-10, com cabine idêntica ao MD-11 mas na fuselagem do DC-10. A única operadora dele foi a FedEx, que converteu 82 dos jatos e hoje opera apenas 17 segundo o portal PlaneSpotters.

Agora, em seu relatório anual para investidores com os resultados compilados de 2020, a empresa informou que irá aposentar os jatos. “Nós aposentamos todos nossos Airbus A310, e esperamos aposentar todos os MD-10 até o fim do ano fiscal de 2022”, afirma a empresa.

O ano fiscal é um termo de contabilidade, e no caso da FedEx é definido o seu fim em 31 de março de 2022 neste caso. Os jatos DC-10 serão substituídos pelos Boeings 767F e 777F. No Brasil o MD-10 operou pontualmente no passado alternando com o DC-10F e MD-11F.

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