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Força Aérea retira tripulante filipino de navio liberiano a 93 km da costa cearense

Imagem: Esquadrão Falcão

A Força Aérea Brasileira (FAB) efetuou mais um trabalho de resgate em alto mar para garantir a vida de uma pessoa em situação delicada de saúde.

O Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal, em Parnamirim (RN), resgatou, na última segunda-feira, dia 8 de agosto, um tripulante filipino com suspeita de apendicite, a bordo de um navio liberiano (NM BOKM TIANJIN) que seguia do Brasil para a China.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Organização da Força Aérea Brasileira, responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO) de Recife.

Os primeiros contatos do navio com os órgãos do Sistema de Busca e Salvamento foram realizados na manhã do dia 08/08, quando a embarcação estava navegando a cerca de 50 milhas náuticas (93 km) a nordeste de Fortaleza (CE), aproximadamente 237 milhas náuticas (438 km) da cidade de Natal (RN). A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) às 8h40 e voou até a posição do navio para realizar o resgate.

H-36 – Imagem: Força Aérea Brasileira
Imagem: Esquadrão Falcão

O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram o tripulante do navio e o içaram com uso de um triângulo de resgate. Ao final, o Esquadrão Falcão transportou o paciente para o Aeroporto Internacional de Fortaleza, que em seguida foi transferido, de ambulância para um hospital da capital cearense, onde recebeu atendimento médico especializado.

Toda a operação teve duração de três horas de voo e a tripulação era formada por dez militares, sendo três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, um médico e um enfermeiro.

De acordo com o Comandante da Aeronave, Capitão Aviador Andrey Araújo Moulin, o vento no local do resgate estava forte, acima de 20 nós (aproximadamente 40 km/h). Por esse motivo foi necessário coordenar com o Comandante do navio um deslocamento da embarcação na proa do vento para facilitar a manobra de içamento da vítima.

“A colaboração da tripulação do navio e a sinergia entre os militares da FAB foram fundamentais para a rapidez do resgate”, acrescentou o Capitão Moulin.

O Aspirante Bruno Gomes Fonseca de Sá, médico que participou da missão, destacou que o paciente apresentava um quadro sugestivo de apendicite com necessidade de abordagem cirúrgica de urgência.

“Durante o voo, foi realizada a devida analgesia e o controle dos sinais vitais da vítima de forma a conduzi-la com segurança aos cuidados médicos especializados em Fortaleza”, salientou.

Informações da Força Aérea Brasileira

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