Fósseis do maior dinossauro já descoberto embarcam em dois Boeing 787 na Argentina

A British Airways transportou com sucesso os restos fósseis do maior dinossauro descoberto até hoje, da Argentina, onde foi encontrado, para o Reino Unido, de acordo com a IAG Cargo.

Em dois voos comerciais regulares entre os aeroportos de Ezeiza, que serve a cidade de Buenos Aires, e Londres-Heathrow, a companhia aérea britânica transportou o esqueleto de um Patagotitan mayorum, dinossauro que habitou a Terra durante o período Cretáceo e cujos restos foram encontrados pela primeira vez em 2012, na Patagônia.

Como detalha o Aviacionline, os fósseis serão exibidos no Museu de História Natural de Londres a partir de 31 de março. As autoridades do museu localizado em South Kensington confirmaram em novembro passado a IAG Cargo como seu parceiro logístico oficial durante a exposição, que terminará em 7 de janeiro de 2024.

Da Patagônia a Londres

A viagem dos restos mortais começou em Trelew, cidade da província argentina de Chubut, na Patagônia. Lá, uma equipe especializada desmontou o esqueleto e colocou as peças em quarenta caixas especialmente desenhadas para esse tipo de transferência. Os restos mortais (incluindo um fêmur com mais de dois metros de comprimento) foram então transferidos para Buenos Aires, de onde partiram para Londres.

Quero agradecer às nossas equipes na Argentina e no Reino Unido que tornaram esta colossal tarefa de transportar um dinossauro de 37 metros uma realidade”, disse John Cheetham, diretor comercial da IAG Cargo.

“Eu e toda a equipe nos sentimos honrados e privilegiados em trazer esta peça única da Argentina para o Reino Unido, e foi realmente muito especial poder transportar esta preciosa carga em uma aeronave da British Airways”, disse o comandante do Boeing, Simon Boswell.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias