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O governo francês descartou planos para uma grande expansão de € 9 bilhões (cerca de 58 bilhões de reais) de seu famoso Aeroporto Charles de Gaulle (CDG), em Paris, citando que, além dos impactos da Covid-19, preocupações ambientais e metas climáticas resultaram na decisão.
De acordo com declaração, ao jornal Le Monde, da ministra francesa da Transição Ecológica, Barbara Pompili, responsável pela preparação e implementação da política do governo francês em sustentabilidade e ação climática, o governo agora pediu à operadora do aeroporto parisiense que abandone o projeto “obsoleto”.
Barbara disse na quinta-feira (11) que o ministério também disse à Aeroports de Paris (ADP) que o projeto de expansão “não está mais alinhado com a política ambiental” do governo.
A principal operadora de aeroporto estatal logo confirmou o cancelamento do projeto e se comprometeu a apresentar estratégias alternativas para transformar os aeroportos Charles de Gaulle e Orly de Paris em “líderes na aviação verde”.
No entanto, a ADP observou que sua decisão de descartar o projeto também é “uma das consequências da crise da Covid-19”.
A atualização levaria o Charles de Gaulle aumentar sua capacidade em mais 40 milhões de passageiros anualmente e criar 50.000 novos empregos. Em 2019, o movimento do CDG foi de 76 milhões de pessoas.
A partir de agora, a expectativa é que quaisquer planos de expansão futura para o aeroporto que aumentem as emissões de carbono sejam barrados pelo mais recente projeto de lei francês, que foi elaborado com base em preocupações climáticas do público.