Um ex-funcionário da Southwest Airlines, identificado como Dajuan Martin, 36, foi indiciado por 12 acusações de fraude eletrônica. Segundo as autoridades federais, Martin abusou de um programa de atendimento ao cliente para emitir vouchers de viagem ilegalmente, que somaram US$ 1,87 milhão (ou cerca de R$ 9,5 milhões na cotação atual) para passageiros falsos.
Martin, que trabalhava para a Southwest desde novembro de 2018, estava conspirando com Ned Brooks, de 46 anos, para se aproveitar do generoso programa de atendimento ao cliente da empresa. Eles foram flagrados emitindo os chamados Southwest Luv Vouchers, ou SLV, de US$ 200 a US$ 500 cada um, como parte de um esquema fraudulento.
O incidente veio à tona depois que outro incidente de fraude foi denunciado em setembro passado no Aeroporto Internacional da Filadélfia.
Neste caso, três funcionários da Spirit Air estavam explorando um programa “Penny Fare”, onde os passageiros que tivessem reservado passagens baratas podiam ter suas viagens alteradas com um custo adicional a ser pago aos fraudadores, que usavam suas credenciais de acesso ao sistema para fazer as alterações, em desrespeito às normas da empresa.
Agora, as acusações contra Martin podem acarretar a ele uma pena máxima de 20 anos de prisão federal, se condenado.