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Funcionários anti-vacina da Gol fazem vídeo criticando decisão da empresa de demiti-los

Imagem: Will Recarey / VINCI Airports

Amparada pela lei brasileira, a GOL foi a primeira empresa aérea do país a estabelecer um prazo para que os funcionários apresentem a prova de vacinação. A não-apresentação da comprovação da vacina, resultará no desligamento do funcionário. A medida, que já foi tomada por grandes empresas aéreas em todo o mundo, também foi adotada pelas companhias Latam, Itapemirim e Voepass. Apenas a Azul não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.

Dias antes do prazo final ser atingido, um grupo minoritário de funcionários da GOL, contrários à vacinação imposta, tem compartilhado um vídeo nas redes sociais em que se dizem injustiçados e indignados com o fato de perderem seus empregos devido a não quererem se imunizar.

O vídeo foi publicado no YouTube pelo jornalista Ancelmo Góis, veja abaixo.

Além de palavras de ordem relacionadas à “liberdade de escolha para com seu corpo”, a um suposto “apartheid médico” e a “não serem cobaias”, os funcionários também fazem acusações de que a vacina estaria causando AVC, infarto e trombose, embora não apresentem (no vídeo) exemplos reais, provas ou estudos que comprovem tal afirmação.

A Gol, por sua vez, já reforçou em diversas ocasiões a obrigatoriedade da vacina e atualizou suas políticas internas. Em nota anterior, a empresa assim disse:

“Como uma empresa brasileira comprometida com a Segurança desde a sua primeira decolagem a GOL ansiou, com alta expectativa, pela disponibilização das vacinas para todos os brasileiros. Uma vez ofertadas, elas são comprovadamente a forma mais eficaz de proteção à vida e de controle da pandemia”.

O decréscimo significativo no número de casos, especialmente nas formas mais graves de manifestação da doença, está diretamente relacionado ao avanço da vacinação. A empresa, portanto, encoraja com veemência a adesão de seus colaboradores, clientes e de toda a sociedade ao Programa Nacional de Imunização (PNI)”.

Atuando em um setor de serviços que envolve o contato direto e frequente com o público, nós, os aeronautas e aeroviários brasileiros, nos enquadramos no grupo prioritário e tivemos acesso aos imunizantes desde junho deste ano”.

Em agosto, a empresa já reportava que 80% de sua força de trabalho havia recebido ao menos uma dose da vacina.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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