Fundada por brasileiro, Breeze apela para contratação de pilotos australianos

A mais nova empresa aérea do brasileiro David Neeleman tem falta de pilotos e está procurando profissionais do outro lado do globo.

Imagem: Airbus

A falta de pilotos já vinha sendo um problema pré-pandêmico nos EUA e agora foi agravado com a volta da demanda, somada à aposentadoria de vários pilotos. Com a Breeze Airways, empresa aérea irmã da Azul (fundada pelo mesmo “pai”, David Neeleman), não tem sido diferente, e ela tem apelado para pilotos do outro lado do globo: na Austrália.

A empresa opera hoje com jatos brasileiros Embraer E195 que eram da Azul, mas também possui novos aviões Airbus A220. Desde que começou a voar, a empresa tem sido criticada pelos baixos salários, que podem ser até 40% menores do que a média na indústria.

A mais nova prática da empresa, anunciada nesta semana, é utilizar do visto E-3, que é um visto americano especial para australianos, que podem ir aos EUA realizar trabalhos específicos, que exigem qualificação e experiência acima da média em setores com falta de trabalhadores americanos.

Esta é a primeira vez na história recente que uma empresa americana foca nos vistos para pilotos australianos, já que o mercado interno da Austrália é relativamente desenvolvido, e muitos profissionais de lá tentam emprego no próprio país ou algum da região do Sudeste Asiático.

As vagas abertas são para co-pilotos e comandantes, com ou sem experiência no E195 ou A220, e vários requisitos são exigidos. Os interessados devem se candidatar acessando o site da empresa neste link.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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