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Fuzileiros navais subjugam passageiro que tentou abrir janela no voo para Los Angeles

Um grupo de fuzileiros navais dos EUA, de folga a bordo de um voo, ajudou a subjugar um passageiro rebelde que tentou chutar uma janela de um avião da Virgin Atlantic que seguia de Londres (Heathrow) para Los Angeles, na terça-feira, 26 de julho. O passageiro violento forçou os pilotos a desviarem a rota para Salt Lake City, onde ele foi retirado do Boeing 787 pela polícia local. 

O homem não foi identificado imediatamente pela polícia, que apenas confirmou que ele permanece sob custódia e será colocado à disposição da Procuradoria dos EUA, que deve apresentar queixa ainda nesta quarta-feira.

Testemunhas que estavam a bordo do voo VS-141 da Virgin Atlantic dizem que o passageiro inicialmente causou uma perturbação uma hora após o voo de 10 horas decolar, mas que seu comportamento foi se deteriorando até que, oito horas após terem partido, os pilotos decidiram fazer uma parada extra.

Rastreamento do voo: Radarbox

Conforme relatos da mídia americana, o passageiro estaria bêbado e viajava com seu parceiro e filho americanos. Em três momentos distintos do voo, ele teria provocado e ameaçado os comissários do voo, antes de pegar no sono e dormir por algumas horas. No entanto, quando acordou, ele se mostrou ainda mais violento.

Os passageiros que testemunharam a “explosão” dos ânimos e afirmam que o homem tentou chutar uma das janelas da aeronave antes que um grupo de fuzileiros navais dos EUA “se empilhasse sobre ele” e ajudasse os comissários de bordo a contê-lo. O homem foi algemado e amarrado a um assento na parte de trás da cabine econômica até o pouso no aeroporto alternativo.

Um porta-voz da Virgin Atlantic disse que sua tripulação de cabine era “altamente treinada” para lidar com passageiros indisciplinados. “Devido a um passageiro perturbador a bordo do voo VS141 operando de Londres para Los Angeles na terça-feira, 26 de julho, a aeronave desviou para Salt Lake City para ser recebida pelas autoridades policiais”, disse a companhia aérea em comunicado. “A segurança e o bem-estar de nossos clientes e tripulantes são sempre nossa principal prioridade e não toleramos nenhum comportamento que comprometa isso”.

Por tudo o que causou a bordo, o homem enfrenta uma possível acusação de interferir na segurança de um voo comercial, que acarreta uma sentença máxima de 20 anos de prisão, além de uma multa de US$ 25.000. Se for réu primário, ele pode ter punições reduzidas.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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