Ao que parece, o empresário colombiano-brasileiro Germán Efromovich, ex-proprietário da Avianca, ofereceu US$ 1 (cerca de R$ 5,10) para comprar a Ultra Air, segundo informações da revista Semana. A oferta, apesar de simbólica, tem sete condições básicas que devem ser atendidas pelos acionistas da companhia aérea cujas operações foram suspensas e atualmente está sob investigação de fraude.
O fundador e CEO do Ultra, William Shaw, e o presidente do conselho de administração, David Bojanini, não querem negociar e preferem apenas “fechar o capítulo”. A primeira condição da oferta de Efromovich é que, caso as informações fornecidas pelo Ultra não sejam reais, a negociação seja encerrada sem penalidades. A segunda é que, se a compra for concretizada, Efromovich adquirirá 100% das ações representativas do capital subscrito por uma quantia de US$1.
De acordo com o documento, os novos investidores também pagarão a quantia de um dólar dos Estados Unidos para absorver todos os empréstimos que a companhia mantém com seus acionistas. A quarta condição é que os acionistas devem transferir 100% das ações para o veículo social indicado pelos novos investidores. A quinta condição é que os investidores deverão fazer recomendações à administração do Ultra, e a sexta que arcarão com os custos relacionados à reestruturação do quadro de funcionários da companhia.
A oferta não vinculante deve ser interpretada de acordo com as leis da República da Colômbia e qualquer controvérsia que surja será resolvida por um Tribunal Arbitral, composto por três árbitros nomeados de acordo com o regulamento da Câmara de Comércio de Bogotá.
Efromovich já controlou a Avianca, esteve envolto em polêmicas relacionadas à Avianca Brasil (Ocean Air) e atualmente é sócio na empresa aérea italiana Aeroitalia. Se a Ultra Air será seu retorno à Colômbia, apenas o tempo poderá dizer.