A crise do novo coronavírus está causando uma reviravolta na aviação global, com aéreas sendo salvas, compradas, vendidas, ou lamentavelmente, quebrando. Na América Latina não é diferente, com as “Big 3” da região em recuperação judicial (Aeromexico, Avianca e Latam). No entanto, cada uma procura resolver sua situação com os recursos que têm.
No caso da colombiana Avianca, o ex-presidente do conselho, Germán Efromovich, reconheceu que mantém interesse na companhia aérea e que está disposto a investir para evitar seu eventual desaparecimento pelo impacto da pandemia da Covid-19.
De acordo com o La Republica, Efromovich disse que não vai “abandonar” a Avianca, companhia aérea que liderou por vários anos e que teve que deixar em 2019 após inadimplência em um empréstimo de US$ 450 milhões com a United.
“Como vou abandonar minha Colômbia e a Avianca, na qual ainda estamos interessados? Estamos olhando para os procedimentos do Capítulo 11 que eles estão conduzindo e, no momento certo, se houver oportunidade, estaremos na trincheira, não permitindo que o que construímos nos últimos 15 anos desapareça”, disse.
Efromovich afirmou que sozinho não pode investir na Avianca, então ele está vendo com seu grupo de investidores. “Não temos liquidez para entrar sozinhos, mas temos pessoas comprometidas conosco, com liquidez para retornar à Avianca”, disse.
Além da Avianca, o empresário mantém olhos na Alitalia.
Efromovich disse que, se conseguir realizar seus investimentos, a Alitalia e a Avianca seriam complementares. “Se isso acontecer, daria uma penetração bastante grande para a Avianca na Europa e no mundo e para a Alitalia na América do Sul, algo muito interessante onde um mais um é igual a três”, disse ele.
