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Gigante A380 tenta pousar em duas pistas diferentes em SP, mas acaba parando no Rio

O gigante Airbus A380, maior avião de passageiros do mundo, voltou a visitar a capital fluminense neste sábado, uma semana depois do último pouso. Novamente, a visita inesperada teve por motivador o mau tempo em São Paulo.

Reprodução: AviationTV

A Emirates Airline, maior cliente do gigante da Airbus, já voltou a voar com o A380 em operação regular no Brasil há alguns meses, perfazendo a rota Dubai-São Paulo diariamente com até 517 pessoas a bordo.

No entanto, no verão, o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, sofre com as chuvas de final de tarde, exatamente no horário em que o A380 chega e, com isso, por vezes não tem visibilidade mínima para que a tripulação faça o pouso com segurança.

Imagem: RadarBox

No sábado, novamente, o pouso não foi possível, sendo que a aeronave tentou aterrissar pela pista 27R (mais próxima do terminal de passageiros) e depois na 27L (mais à esquerda no vídeo e mais próxima da Base Aérea), ambas sem sucesso. A câmera ao vivo mantida pelo canal Golf Oscar Romeo no YouTube captou o momento (abaixo, aperte o play).

Após as duas tentativas de pouso sem sucesso e mais uma volta próxima a Mogi das Cruzes, os pilotos da Emirates acabaram optando por seguir para o aeroporto internacional do Galeão, sua alternativa natural de pouso quando Guarulhos está fechado ou com condições que impedem uma chegada segura.

O Rio de Janeiro, por sua vez, também não tinha céu claro, mas a tempestade já havia passado e o gigante Airbus A380 conseguiu fazer o pouso na cidade carioca, repetindo o feito da semana passada.

Por que não Campinas?

Muitos leitores nos perguntaram na semana passada o porquê do A380 não ter seguido para Campinas, que é mais próximo, apto para receber o gigante e estava com tempo bom, assim como na última quinta.

Ao colocar um aeroporto de alternativa, a companhia aérea não julga apenas a questão de capacidade de pista, mas sim outros fatores. O aeroporto de Viracopos, apesar de ser grande o suficiente, é muito próximo de São Paulo, podendo ser afetado pelas mesmas condições meteorológicas que Guarulhos.

Com isso, o cálculo de voo é sempre feito priorizando o Rio de Janeiro como primeira alternativa. Outro ponto é que Viracopos tem um terminal menor que o Galeão, e teria dificuldade de receber os passageiros caso acontecesse o desembarque deles.

Por fim no Galeão já foi uma base da Emirates e pode voltar a ser novamente no futuro, e lá existe o suporte da empresa de handling (operações de solo) dnata, que é do Grupo Emirates e presta suporte à companhia em quase todo o mundo, facilitando as coisas.

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