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Gol Linhas Aéreas abre suas expectativas para os resultados do 2º trimestre de 2021

Avião Boeing 737-700 Gol Linhas Aéreas
Boeing 737-700 da GOL – Imagem: aeroprints.com / CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

A GOL Linhas Aéreas publicou hoje, 12 de julho, sua “Atualização ao Investidor”, um documento em que a companhia aérea abre ao mercado em geral as informações preliminares e não auditadas sobre suas expectativas para os resultados do 2º trimestre de 2021 (2T21), que serão detalhados, aprofundados e discutidos em teleconferência no dia 29 de julho.

A receita unitária de passageiro (PRASK) para o 2T21 tende a ser menor em aproximadamente 17%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. A GOL espera uma receita unitária (RASK) 33% inferior em relação ao 2T20.

As vendas diárias encerraram o trimestre em torno de R$21 milhões, representando um aumento de 200% em relação ao final do 1T21. Segundo a Companhia, sua taxa de ocupação, em 85%, “continua eficientemente casando a oferta com a demanda”.

Os custos unitários ex-combustíveis (CASK ex-comb., ou seja, custos por assento-quilômetro ofertados, sem contar o combustível) do 2T21, excluindo despesas não operacionais e não recorrentes, deverão reduzir aproximadamente 55% em comparação ao CASK ex-combustível reportado no 2T20, principalmente devido ao número de ASKs quatro vezes maior e a apreciação de 1% do Real contra o Dólar americano.

Os custos unitários com combustível (CASK comb.) deverão aumentar aproximadamente 54% na comparação trimestral, principalmente devido ao aumento no preço médio do QAV em 82%, parcialmente compensado pela maior eficiência no consumo de combustível das aeronaves MAX e pela apreciação do Real contra o Dólar americano.

Para o 2T21, a GOL estima Prejuízo Por Ação (LPA) e Prejuízo Por Ação Depositária Americana (LPADS) de aproximadamente R$3,25 e US$1,23, respectivamente.

A margem EBITDA no segundo trimestre, excluindo despesas não operacionais e não
recorrentes, está estimada entre 16% e 18%, uma redução em relação à margem do trimestre findo em junho de 2020, que era de 28%. A GOL detalha que essa margem EBITDA exclui as despesas de depreciação e não operacionais relacionados à ociosidade de frota e os custos relacionados a pessoal, de aproximadamente R$914 milhões no 2T21 e R$918 milhões no 2T20.

A alavancagem financeira da GOL, medida pela relação Dívida Líquida/EBITDA UDM, foi aproximadamente 11x no final de junho/21.

A Companhia amortizou cerca de R$800 milhões de dívida total no trimestre, incluindo R$420 milhões de dívida financeira e R$310 milhões de dívida com arrendamento de aeronaves. A Companhia também liquidou o pagamento de R$744 milhões aos acionistas minoritários da Smiles Fidelidade S.A.

A liquidez total ao final de junho/21 foi R$1,7 bilhão, composta por R$1,0 bilhão em caixa e aplicações financeiras e R$0,7 bilhão em recebíveis. Contemplando os valores financiáveis de depósitos, as fontes de liquidez da GOL totalizam aproximadamente R$3,7 bilhões. Segundo a Companhia, isso é consistente com seus patamares de liquidez ao longo da pandemia.

No 2T21, as Emissões Globais Brutas do Escopo 1 foram aproximadamente 281,6 mil toneladas de CO2, uma redução de 42% em relação ao 1T21, enquanto o Combustível Total Consumido atingiu 32,3 mil litros por RPK, redução de 6% frente ao 1T21. As Emissões de Gases de Efeito Estufa por Hora Voo foram cerca de 8,5 toneladas de CO2, estável em relação ao 1T21.

A GOL planeja aumentar sua capacidade no 3T21 em aproximadamente 80% comparativamente ao 2T21, antecipando uma demanda sazonal mais forte.

As informações acima podem ser consultadas no comunicado oficial da GOL clicando aqui para baixar o pdf diretamente do site da companhia.

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