Após receber diversos Boeings 737-800 da série NG, oriundos da finada Jet Airways, a GOL optou por seguir a mesma estratégia agora com encomendas do 737 MAX.
A aérea indiana fechou as portas em abril deste ano, em meio à crise causada pela alta do preço dos combustíveis, por má administração, concorrência forte de low-costs e problemas na companhia “mãe” Etihad Airways.
Desde então, os seus 737NG têm sido cobiçados por diversas aéreas no mundo, visando cobrir o espaço deixado pelo 737 MAX, que ainda está proibido de voar após o acidente da Ethiopian, pouco antes da falência da Jet Airways.
A GOL, por sua vez conta com sete 737 MAX estocados no Aeroporto de Confins, no seu hangar de manutenção. Para substituí-los, a empresa arrendou cinco 737-800 que eram da Jet Airways, que receberam no Brasil as matrículas PR-GZE, -GZF, -GZG, GZH e GZI.
Agora, segundo reportado pelo portal AirportWebcams e confirmado por uma fonte do AEROIN no Boeing Field, a empresa está assumindo algumas entregas que a Jet tinha do 737 MAX e não chegou a receber.
O primeiro jato nesta situação está fazendo voo de testes, e foi flagrado numa pintura totalmente albina. Sua matrícula de testes é N420PK e seu número de série é o 44872.
Ao menos um outro jato originalmente encomendado pela Jet Airways irá para a GOL. Ainda não existe previsão de matrícula brasileira para estes aviões, mas devem seguir o padrão da GOL, a partir do PR-XMH.
Apesar da Boeing afirmar que o MAX será recertificado até o final do ano, a expectativa do mercado é que os voos comerciais com o jato retornem apenas no início de 2020.