O jogador de golfe profissional Thorbjorn Olesen, 31, foi inocentado da acusação de ter apalpado os seios de uma passageira e ter urinado em um assento da Primeira Classe durante um voo da British Airways, depois que o júri aceitou sua defesa de que ele não tinha controle sobre suas ações. Olesen havia tomado um comprimido para dormir que, quando combinado com álcool, o tornava um “autômato”.
O incidente ocorreu em julho de 2019, quando Olesen estava voando de Nashville para Londres. Ele estava bebendo e tomou um comprimido de Zolpidem, que é um indutor de sono. No entanto, um dos efeitos-colaterais do medicamento, mesmo que sem contato com álcool, são os delírios e a pessoa agir como se não respondesse por si (inclusive algumas podem até ver “coisas”).
Em sua defesa, Olesen admitiu ter bebido bebidas alcoólicas antes mesmo de embarcar no avião. Ele também tomou dois comprimidos de melatonina, que podem ajudar no combate ao jetlag, assim como os dois comprimidos do Zolpidem.
O jogador, cinco vezes vencedor do European Tour, disse ao tribunal que não se lembrava do voo, mas testemunhas ajudaram a preencher as lacunas, acusando-o de urinar em um assento da Primeira Classe, socar um membro da tripulação e apalpar os seios de uma passageira. Olesen também teria corrido ao redor da aeronave segurando as mãos em forma de cruz enquanto era perseguido pela tripulação de cabine.
Um comissário de bordo disse ao tribunal que o comportamento de Olesen foi o pior que ela já testemunhou em seus mais de 30 anos de carreira.
O jogador de golfe disse ao júri que estava “constrangido e envergonhado” com o que tinha acontecido. Sua defesa girava em torno do argumento de que ele não tinha controle sobre suas ações.
O júri aceitou que o comportamento de Olesen foi reduzido ao automatismo e levou menos de uma hora para proferir um veredicto de inocente e o caso contra o jogador da Ryder Cup foi arquivado.
