Google pede aprovação da FAA para que seus drones apaguem incêndios

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O Google já tem outros produtos envolvendo drones, como o Google Wing

O Google, nesta semana, pediu permissão à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para testar o uso de drones para monitoramento e combate a incêndios. O pedido vem num momento em que a FAA lentamente expande o uso de drones nos Estados Unidos, o que sempre acaba influenciando outros países do mundo a seguirem na mesma direção. 

Um exemplo disso é que uma empresa-irmã do Google, a Wing, de propriedade da Alphabet, já tem a aprovação da FAA para testar as entregas de drones comerciais. Em dezembro, a FAA lançou novas regras, permitindo voos de drones sobre pessoas e à noite, sob certas condições.  

Agora, o Grupo de Pesquisa de Clima e Energia do Google disse que quer fazer testes usando o sistema de aeronave não tripulada HSE-UAV M8A Pro, um drone de pulverização agrícola construído pela Homeland Surveillance and Electronics. O grupo de pesquisa do Google planeja testar operações de combate a incêndio e monitoramento em uma propriedade privada em Firebaugh, Califórnia.

Até agora, a FAA já concedeu uma aprovação para o uso de drones em ações relacionadas a incêndios florestais. Foi em setembro, quando a agência aprovou um pedido de emergência da Verizon (empresa de telefonia) para usar drones industriais para inspecionar a infraestrutura crítica afetada pelos incêndios florestais na Califórnia.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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