Governo da Colômbia toma ação contra a Viva após “não garantir a prestação do serviço”

Imagem: Viva Air

A Superintendência de Transportes da Colômbia informou que iniciou uma investigação e abriu um processo contra a companhia aérea de baixo custo Viva Air “por supostamente não garantir a prestação do serviço de transporte”. No final de 27 de fevereiro, a empresa encerrou abruptamente as operações.

Milhares de passageiros foram afetados pela suspensão dos voos. Nos principais centros de operação da Viva, os clientes ficaram parados à espera de uma solução, informou o site Aviacionline.

Segundo a Viva, a decisão foi tomada em decorrência de “demora na decisão” da Aerocivil, após a autoridade aeronáutica na gestão do seu processo de fusão com a Avianca. Apesar disso, desde o início, as autoridades colombianas afirmaram que não fariam concessões quanto ao prazo do procedimento e esclareceram que não cederiam a pressões por uma resolução antecipada . Por outro lado, instaram a Viva a responder aos passageiros afetados.

“A Superintendência de Transportes julgou procedente a instauração de inquérito administrativo e formulação de acusações com base, entre outros aspectos, no fato de a companhia aérea em questão não ter acompanhado a referida suspensão com o fornecimento de informações completas, verdadeiras, oportunas e precisas a cada um de os usuários”, explicou o órgão governamental em nota publicada ontem. A medida entrou em vigor por meio da resolução número 637.

Um plano de serviço ao usuário

Como parte de sua ação contra o Viva, a Superintendência de Transportes pediu a elaboração de um plano de atendimento ao usuário “com o objetivo de enfrentar a situação apresentada por esta decisão”. O órgão informou que vai solicitar o “encaminhamento periódico” das reclamações apresentadas pelos usuários, “a emissão de ofício informando os canais de atendimento” e a implementação de “medidas compensatórias”.

“O ato administrativo, adotado pela Superintendência de Transportes, fundamenta-se nos prejuízos causados ​​aos usuários do transporte aéreo por não poderem se deslocar até seus destinos, já tendo adquirido suas passagens e confirmado suas reservas”, observou a entidade.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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