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Governo do Amazonas investe para tirar as restrições do aeroporto de Lábrea

Imagem: Google Maps

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou investimentos de mais de R$ 20 milhões para a infraestrutura do município de Lábrea (a 702 quilômetros de Manaus), incluindo a revitalização do aeroporto, que tem as operações restritas desde fevereiro, por falta de estrutura. Através da portaria 7.381/SIA, datada de 24 de fevereiro de 2022, a ANAC restringiu a operação de aeronaves no aeroporto local após descumprimento de um acordo para melhoria na segurança pela prefeitura do município.

Aeroporto revitalizado

A revitalização do aeroporto da cidade será executada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), com investimento de R$ 4,5 milhões.

De acordo com a Seinfra, os serviços serão executados em uma área de 4.806,00 metros e contemplam a revitalização da pavimentação da pista de pouso e decolagem; adequação; limpeza e compactação da faixa de pista preparada; construção de cerca operacional e pintura de sinalização horizontal.

O processo está em licitação e a previsão de início das obras é para agosto deste ano. A obra tem a finalidade de melhorar as condições de infraestrutura aeroportuária, atendendo os requisitos de segurança operacional e contra atos de interferências ilícitas solicitados pela autoridade aeronáutica.

O governador Wilson Lima também adiantou investimentos para ampliação do abastecimento de água no município e afirmou que vai implementar iluminação pública de LED, em Lábrea, até o final do ano.

Restrição de operações

O processo foi iniciado em 2021, durante uma fiscalização que identificou problemas na operação do aeroporto. À época, a Voepass desejava ampliar operações no local e demandou uma auditoria após ter encontrado muitos buracos na pista, animais e até fezes de cavalo.

Durante uma visita técnica com representantes da VoePass, Infraero, Estado do Amazonas e ANAC, nos dias 19 a 21 de outubro de 2021, foram identificadas diversas questões que levam a riscos operacionais. Duas das principais questões de safety encontradas foram as condições de pavimento (PPD, táxi e pátio), e as deficiências na proteção da área operacional (cercamento).

Para continuidade das operações foram propostas ações de mitigação imediatas (procedimentos contingenciais) e um cronograma de ações de curto prazo. O cumprimento das ações pactuadas seriam condicionantes para que a ANAC não determinasse qualquer limitação operacional.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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