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Mais demissões podem ocorrer na TAP Air Portugal caso os sindicatos continuem a rejeitar os acordos apresentados pelo governo.

O ultimato foi dado pelo governo português a dois sindicatos de pilotos e comissários, afirmando que as negociações estão encerradas e que os termos não serão modificados futuramente, aponta o Jornal Renascença.
O Ministro da Infraestrutura, Pedro Nuno Santos, afirmou que, caso o acordo não seja validado pelos sindicatos através das Assembleias Gerais, se dará o regime substituto, com demissões. Este regime de não acordo fará com que a TAP demita mais pilotos e comissários a partir do dia 1º de março.
No caso de agora, os sindicatos estariam contra os cortes de salários propostos pelo governo e a TAP, que são de 35% até 50%, a valer deste ano até 2024. Este corte já inclui a redução de 25% que está aplicada a todos os funcionários da TAP.
Outro ponto de debate é que mesmo com o acordo aceito, 200 pilotos serão demitidos e outros 200 serão transferidos para subsidiária Portugália, que tem outro “CNPJ” e salários menores.
Desde que foi reestatizada durante a crise do Coronavírus, a TAP tem dificuldade de fechar acordos com os sindicatos e também com o governo para empréstimo, que sempre tem que ser aprovados pela Comissão Europeia.